domingo, 25 de agosto de 2013

LÁGRIMAS POÉTICAS



Pelos corredores da vida sozinha caminhei. O tempo passou e nem sequer por ele eu dei. Cansei-me de ouvir meu silêncio a segredar. Lágrimas deslizaram sem as conseguir segurar.
Fiz da nostalgia que sentia um hino de poesia. A poesia se entristeceu com a falta da alegria. As lágrimas congelaram e formaram-se cristais. Cristais que se diluiram em sorrisos divinais.
Dos sorrisos fiz um jardim para a poesia florir. E as palavras silenciadas começaram a surgir. Das palavras desabrocharam versos como por magia. Com os restos das minhas lágrimas reguei a poesia.
Aurora M.F.C.Martins Afonso


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