domingo, 7 de julho de 2013

GENINHA



Quanta saudade, mãe, quanta saudade
Do teu olhar perene de paixão,
Dum coração imenso, da amizade
Da tua mão pousada em minha mão.

Preciso reencontrar todo o encanto
Do teu sereno olhar, dessa alegria
Que muito cedo, para nosso espanto,
Numa manhã de Março se esvaía.

Regressa, mãe, eu quero o teu carinho,
Vem, diz-me no ouvido, bem baixinho
Que um dia vais voltar, ó mãe querida!

E com todo o saber do coração,
Vem, diz-me, por favor, porque razão
Eu vivo em teu viver por toda a vida!

José Sepúlveda








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