quinta-feira, 2 de maio de 2013

António Montes

IR COM AMOR
Eu tenho andado na estrada desse amor
e perdido na margem da sua paixão, 
eu chorei.
Chorei e o meu sentimento nunca foi ouvido,
e no meu choro contido e escondido, eu vi.
Eu vi a minha lagrima descendo escondida,
contida, sem esperar já entre o desapego
da confiança.
Confiança, perdida entre um tempo e outro da
vida, de certa forma escondida, na qual sempre
espero encontrar guarida.
Guarida que me leve breve, seja para onde for,
me tire dessa dor, mas me leve para o amor.
Amor, amor que me faça chorar de alegria, e
cantar de euforia, que não seja breve, mas, me
amor.
Eu quero amor solido e inocente aquele que mesmo
com dor nada sente, o amor que evolui a dimensão
da gente, que aquece o coração, enaltece a paixão.
Amor que pode ser rico ou brega, amor que cega

nada enxerga, amor que dá, e entrega.
Amor na clara da luz que evolui, amor que não
brinque de cabra cega.leve.
Me leve mesmo sem acontecer, sem ser meu.
Me leve não me de o seu adeus, amor leve eu.
Eu quero ir onde você for ir com amor, e por amor.

Sem comentários:

Enviar um comentário