domingo, 1 de dezembro de 2013

PUDESSE EU LEVAR






Pudesse eu levar num manuscrito.
Pedaços de poesia além do infinito..
Num desejo ardente de me fantasiar
Voar além do que eu possa imaginar.
A alma completamente desocupada
Vazia de tudo, mas cheia de nada.
Só fragmentos de poesia soletrada.
Subir aos céus num vôo feito de luz.
E sentir a sensação que isso produz.
Compor meus poemas e me exceder.
Delirar, fantasiar, morrer e renascer.

Trocar o corpo por pedaços de eternidade.
Na dança mágica,sensual da imortalidade.
Invadir minha alma de poesias arrebatadas.
Latejando palavras febris e meio asfixiadas.
Em loucuras poéticas e emoções libertadas
Pudesse eu viver estas magias fantasiadas.

Aurora M.F.C.Martins Afonso

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