domingo, 10 de março de 2013

Poesia de Teresa Almeida.

VIDA

Quando a dor mais aperta
e o dia parece escurecer
do ventre nasce a alegria
e percebemos a grandeza
de ter nascido mulher

Esperei a luz dos teus olhos
a iluminarem os meus
pela vez primeira
e a essa alvorada de amor
fiquei presa a vida inteira

Uma virginal emoção
duas vezes repetida
o meu colo era o ninho
o meu peito a fonte
e o teu sorriso a vida toda

Nem sequer me sai o verso
para traduzir este encanto
a caneta anda às voltas
saem palavras poucas
e o que se sinto é tanto

Teresa Almeida

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