terça-feira, 12 de fevereiro de 2013




CRIANÇAS DE SEMPRE
Teus olhos sorriem de felicidade,
Teus braços abraçam com carinho,
Teus corações exalam o perfume
Das flores primaveris, em todos nós.
Em vós, vejo-me à criança que fui,
Lembrando-me das cirandas que nos
Animavam, nas noites de lua cheia.
Eram risos inocentes, era alegria.

Crianças, hoje a minha primeira lágrima,
Foi de felicidade, por tê-las nos meus
Momentos de ternura, meu abraço de
Gratidão por existirem, não esqueçam
De serem sempre crianças!


Vanuza couto alves


C-R-I-A-N-Ç-A
Imaculado.
Que de nadas
Constróis brincadeiras de Gente
Crescida,
Arcadas
De reminiscência.
Que engoles todas as fúrias,
E, na mais pura inocência
Remetes um Sorriso
De orelha a orelha.
Consagro-te todos os Direitos
À Vida,
Longe de qualquer trapaça,
Dissabores e sofrimentos.
As palavras que sinto e escrevo
Que sirvam de Enaltecimento,
Ou, Reconhecimento
Do grande Ser
Que És.
Pequenina,
Mas já com uma Visão
Tão grande do Mundo.
Indefesa,
Tenra,
Mas com toda a Vitalidade
Par'abraçar
As venturas
E desventuras
Da Vida.
Entre o Olho
Esbugalhado
E o Rosto de Cetim,
Se decaí uma lágrima,
O brilho
É tão intenso, o som um vozeirão,
Que a sinto cá no fundo
Do Coração.
Tão pequenina
E já com tão grande lida,
Apenas uma Menina,
Que ainda acredita
Em Contos de Fadas.
Ah, Criança
Linda
Que salta e pula airosa
P'lo Jardim
E se Cresce entre as Flores,
Uma Graça.
Que s'escorrega n'Areia
Da Praia argilosa
E chapinha na Água sem parar,
Como se o Mar
Fosse seu Berço.
Te consagro Princesa
Da Mãe Natureza,
Rainha do Universo.
Olho-te como se o Mundo
Estivesse todo aqui,
Pequenino,
Mas de Valor incalculável.
Não consinto défices ou injúrias,
A tudo tens Direito,
Não pedis-te para Nascer,
Apenas pedes para Crescer.
Que o teu Viver
Seja um Pleno
Constante Renascer.
Que a Areia
E o Mar
Te deixem construir todos
Os Castelos d'Ar,
Os quais te são por Direito.
Um Azul Céu,
Estrelas e muitas certezas,
Que nada te prive de Seres
O Teu Tempo em Pleno.
Que o Sorriso
Incansável
Esteja Sempre
Presente,
Pois gosto de ver
Essas bochechas de Felicidade,
Nada de nariz franzino,
Quero-te Saudável.
Menina ou Menino,
Serás Sempre
A que vou acompanhar
Para todo o Sempre,
Serei Anjo-da-guarda,
Entre os Céus e a Terra.
No esvoaçar
P'lo teu Caminho
Solto as Letrinhas de Carinho,
Que cobrem esse cantinho
Envergonhado.
Na palma
Da minha mão,
Cresce o Tesoiro
Mais puro e Lindo,
Serás Sempre
Verde Oiro.
Hoje e Sempre,
Aqui,
Ou, em qualquer lugar,
És
E Serás a mais Linda
Entre outras Histórias.
Uma enorme centelha,
Cobiçada por todos,
Não És
De ninguém,
Pomba da Natureza.
Sinto Orgulho
De poder soletrar,
C-R-I-A-N-Ç-A.

RÓ MAR

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