
Sentados
ao luar abraçados,

no nosso amor
refugiados,
sonhando quimeras, futuras.
Luz das almas reflectia-se
na calmaria das águas,
serenas, lânguidas,
de promessa de ânsia,
mágoas distanciando
em beijos ardentes meditando
pela noite anelando
que seria já.
Sombra não era,
apenas o desejo
de estarmos,
sermos
corpos afeiçoados
de amor
num só.
O sol atrasar-se-ia.
O luar, em voo, era nosso,
Apenas nosso.
José Lopes da Nave
5:12: 2013
Sem comentários:
Enviar um comentário