sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

AO LUAR



Sentados 
ao luar abraçados,
contemplando o mar
no nosso amor
refugiados,
sonhando quimeras, futuras.

Luz das almas reflectia-se
na calmaria das águas,
serenas, lânguidas,
de promessa de ânsia,
mágoas distanciando
em beijos ardentes meditando
pela noite anelando
que seria já.

Sombra não era,
apenas o desejo
de estarmos,
sermos
corpos afeiçoados
de amor
num só.

O sol atrasar-se-ia.

O luar, em voo, era nosso,
Apenas nosso.

José Lopes da Nave
5:12: 2013

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