SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 8 a 14 de Março de 2015
Conforme o propósito que temos vindo a anunciar, instituímos a escolha
semanal de poemas para serem distinguidos não só no Solar mas também no nosso
Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado de cada semana do modo seguinte:
1) - por um Membro do Solar, a nosso convite: Um poema a distinguir o
poema que mais o sensibilizou nesse período, entre os publicados pelos poetas
do Solar
2) - por um dos Administradores do Solar: Na mesma linha do anterior,
escolha entre os poetas do Solar.
Primeiro - A Convidada - a poetisa Emília Maria escolheu o seguinte
poema, publicado no dia 14 de Março:
O Nosso Caminhar
Caminhei...
No caminhar da esperança
Corri...
No pensamento da lembrança
Recordei...
As tuas palavras de amor
com calor e muita cor
que pareciam lindas flores
que guardei, com terna paixão
Nas folhas de um livro lindo
Que guardo no coração
Caminhei...
Entre o teu abraçar
E o teu beijo de amar
ia com vontade sorrindo
tu falavas... Falavas... Eu ouvindo
era o nosso amor, florindo
num caminhar, tão apaixonado
Tu olhavas fascinado
Admiravas, o que eu dizia
sugavas cada palavra
que eu ia acrescentando
na minha poesia delirando
Parecia...
Que flutuavas
Agora, já não queres saber, de nada
Como se acabasse a estrada
E nem a poesia lês!
Foi o que o universo, nos fez?
Corri...
Na frente do meu pensar
queria tanto entender
porque te foste afastar
do meu desejar resta o sofrer
numa vida do esquecer
Lembranças!
Guardo-as em mim
Como pétalas espalhadas no jardim
De amargura!
Ou com ternura...
São tristes realidades
que acontece na sociedade
hoje a vida nos engrandece
amanhã de nós esquece
É a natureza na sua grandeza
Em declínio da nossa certeza.
Rosa Maria Santos
Segundo - Convidamos a Administradora Teresa Costa que escolheu o
seguinte poema, publicado no dia 12 de Março:
Antes que o inverno volte
Antes que o inverno me retome em seus braços
e humedeça de limos cristalizados
as marés altas de Fevereiro
transformo os cinzentos
e renovo alegrias
Quando as cigarras retomarem rituais de iniciação
refaço o novelo das sedas no reacender do estio
solto-me larva, em borboleta
num prenúncio de fogos poéticos
e alegorias
Retorno à praia e seguro do banho
a espuma com que bordarei a saia
Ergo os olhos à natureza
numa saudação céltica
de um tempo reganho.
Conceição Oliveira
Daqui expressamos os sinceros parabéns aos poetas distinguidos e o
nosso agradecimento a todos os poetas convidados para estas escolhas.
Solar de Poetas
A Administração
Semana de 21 a 28 de Fevereiro de
2015
Conforme o propósito que temos
vindo a anunciar, instituímos a escolha semanal de poemas para serem
distinguidos não só no Solar mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de
Domingo a Sábado de cada semana do modo seguinte:
1) - por um Membro do Solar, a
nosso convite: Um poema a distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse
período, entre os publicados pelos poetas do Solar
2) - por um dos Administradores do
Solar: Na mesma linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar
3) - pela Coordenação deste
programa: Dois poemas no mês, um a distinguir um Administrador
4) - O outro a distinguir um
Comentador, cortesia da Administração, como agradecimento pelo empenho e
carinho dedicados ao Solar cada semana.
Primeiro - A Convidada Albertina
Martins escolheu o seguinte poema, publicado em 26 de Fevereiro:
POEMAS MENINOS
Sempre dou à luz a
um velho poema.
Perdoem-me. Velho
não!
Palavras em versos
não envelhecem.
Ficam lá, quietos
em um canto da alma,
da lembrança, da
memória;
aguardando ansioso
para novamente
contar sua
história,
beijar um coração
apaixonado,
dar vasão aos
sonhos,
ou embalar
ilusões...!
Poetas envelhecem.
Poemas não!
Se fazem frescos
todos os dias,
pingando
tinta...destilando alegria, saudade,
melancolia...
Antigos poemas
meninos...
Elisa Flor
Segundo - Convidamos a
Administradora Bárbara Godinho que escolheu o seguinte poema, publicado no dia
27 de Fevereiro:
Retorno...
serenamente me acode a saudade de ti,
da tua voz ,
das tuas notícias ,
do teu gargalhar franco e descarado
sempre que a conversa resvalava
para um tema mais sensual ,
mais picante...
Chegam-nos todos
os dias
as palavras lentamente recuperadas ,
da cordialidade,
da cumplicidade,
da amizade que ambos queremos
que não se esgote,
por causa de orgulhos feridos
e não postos de lado
nos momentos em que deixámos entrar
os escolhos das palavras menos claras
e equívocas...
E com elas vêem os
sorrisos
que dão luz às trevas
e os abraços que nos aquecem as almas
e deixam nas nossas peles
a diáfana mistura dos perfumes
que emanam dos nossos corpos...
E aí a minha noite
volta a ser uma noite serena ,
porque o sentimento que me preenche o coração
volta a fazer sentido...
.
Hamilton Ramos Afonso
Terceiro- A Administadora
Bernardina Pinto escolheu o poema publicado no dia 23 de Fevereiro:
SEMENTES DO AMOR
À terra....eu
lancei sementes de Amor.
e... germinaram
sorrisos aos milhões.
Adubei-os para que
produzissem flor
e assim
floresceram muitos corações.
E os corações
depois de estarem floridos
deram bons frutos
de alegria e felicidade.
A alegria se
expandiu em vários sentidos
e a felicidade se
propagou em intensidade.
Da felicidade se
libertaram pétalas de paz
A paz se propagou
em sorrisos de ternura
A ternura dum
sorriso é um remédio eficaz.
para a realização
da harmonia e paz futura.
Felicidade é um
bem sem preço na vida.
Fruto do respeito
pela dignidade humana
A felicidade não
tem peso, nem medida
É a melhor glória
que do coração emana.
Aurora M.F.C.Martins Afonso
Quarto - O poeta Antonio Montes
escolheu o seguinte poema, publicado no dia 28 de Fevereiro:
NA PONTA DO LÁPIS
Nos prados do
mundo sou lápis com ponta,
Grafite nas
rochas, fiel emissário,
Que marca o
compasso e mergulha na conta,
De cada mistério
que esconde o rosário.
E nesse segredo
dos tais sentimentos,
Procuro por ti meu
amado varão,
E escrevo o
silêncio dos longos momentos,
Que aguardo na
porta do teu coração.
Por vezes fiquei
do existir despontada,
E para seguir
precisei ser cortada,
Pois, lápis sem
ponta não cunha o fervor.
Aponto o olhar
como parte dos riscos,
Repleta de sonhos
renovo os rabiscos,
Na ponta do lápis
desenho o amor.
Elair Cabral
Daqui expressamos os sinceros
parabéns aos poetas distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas
convidados para estas escolhas.
Solar de Poetas
FIM DE INTERREGNO
Semana de 7 a 13 de Dezembro de 2014
Conforme o propósito que temos vindo a anunciar,
instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não só no Solar
mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado de cada
semana do modo seguinte:
1) - por um Membro do Solar, a nosso convite: Um
poema a distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse período, entre os
publicados pelos poetas do Solar
2) - por um dos Administradores do Solar: Na mesma
linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar.
Primeiro - A Convidada - a poetisa Albertina
Martins escolheu o seguinte poema, publicado no dia 11 de Dezembro:
O Baile da Vida
O vento sempre a soprar,
faz as folhas bailar,
e no mesmo compasso de tempo, baila o sol com o
mar!
A nuvem baila no céu,
sempre pronta a rodopiar,
brilham na noite as estrelas,
com a lua querendo bailar!
As flores dizem baixinho:
- Também queremos dançar!
E num balanço certinho,
vão trocando de par!
Baila toda a natureza, com harmonia e beleza,
num encanto sem fim,
bailam os pássaros, a chuva, e tudo o que tem
vida,
neste imenso jardim!
Na dança desta vida,
bailamos todos nós,
umas vezes em conjunto,
outras, apenas sós...
Ana Ferro
Segundo - Convidamos a Administradora Aurora
Martins que escolheu o seguinte poema, publicado no dia 11 de Dezembro:
Mágoa II
Os meus lábios doem-me.
Muito...
Estão secos e gretados...
Não sei se será do frio ou da falta de beijos.
Os meus lábios têm fome e sede.
Muita....
Não de comida ou de água, mas fome e sede de amor.
Por mais que os cerre não consigo apagar a dor.
Os meus lábios falam calados na minha boca.
Quando sorrio, estalam e lembram-me toda a
tristeza da alma.
Os meus lábios doem-me.
Muito....
Quanto mais verdadeira sou, mais forte é a dor.
Tenho vontade de gritar.
Passo as mãos pelos lábios.
Tenho vontade de tanta coisa.
Tanta coisa inimaginável! Tanta!
Engraçado...ou não....
Quando os meus olhos riem, os meus lábios doem.
Às vezes, fico com sabor a sangue.
Por isso, ultimamente, ando com pouca vontade de
sorrir.
Teresa Maria Falcão Teixeira
Daqui expressamos os sinceros parabéns aos poetas
distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas convidados para estas
escolhas.
Solar de Poetas

SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 30 de Novembro a 6 de Dezembro de 2014
Conforme o propósito que temos vindo a anunciar, instituímos a escolha
semanal de poemas para serem distinguidos não só no Solar mas também no nosso
Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado de cada semana do modo seguinte:
1) - por um Membro do Solar, a nosso convite: Um poema a distinguir o
poema que mais o sensibilizou nesse período, entre os publicados pelos poetas
do Solar
2) - por um dos Administradores do Solar: Na mesma linha do anterior,
escolha entre os poetas do Solar.
Primeiro - A Convidada - a poetisa Ilda Ruivo escolheu o seguinte
poema, publicado no dia 3 de Dezembro:
O Teu beijo, meu amor!
O teu beijo meu amor,
Foi lindo o sonho
Que por mim passou,
E mesmo ao acordar
Em mim ficou…
O teu beijo meu amor
Pura paixão
Que ficou em mim,
Forte e sentida,
Na passagem desta triste
E agitada vida,
Que passará em vão!
O teu beijo meu amor,
É um longo devaneio,
Bem triste por sinal,
Mas muito especial…
O teu beijo meu amor,
Era todo este meu querer,
De tanto te oferecer,
Todo este meu calor
Que tanto me faz sofrer,
De amor!
Maria de Lurdes Cunha
Segundo - Convidamos a Administradora Amy Dine que escolheu o seguinte
poema, publicado no dia 1 de Dezembro:
Mansamente
Ela veio
...Trazia na noite
a doçura,
Trazia na luz
...o vento ameno,
Docemente uivando
...toda a ternura,
Tocando
...minha pele
toque sereno!
Ela veio
...trazia no Luar
a bleza,
Trazia no olhar
...o amor a reluzir,
E na pura claridade
...retirou-me
a tristeza,
Ela veio
...o meu coração
voltou a ...SORRIR!
Manuel Nunes
Daqui expressamos os sinceros parabéns aos poetas distinguidos e o
nosso agradecimento a todos os poetas convidados para estas escolhas.
Solar de Poetas
A Administração
SEMANALMENTE… um Poema!
Semana
de 23 A 29 de Novembro de 2014
Conforme
o propósito que temos vindo a anunciar, instituímos a escolha semanal de poemas
para serem distinguidos não só no Solar mas também no nosso Blog, que serão
escolhidos de Domingo a Sábado de cada semana do modo seguinte:
1)
- por um Membro do Solar, a nosso convite: Um poema a distinguir o poema que
mais o sensibilizou nesse período, entre os publicados pelos poetas do Solar
2)
- por um dos Administradores do Solar: Na mesma linha do anterior, escolha
entre os poetas do Solar
3)
- pela Coordenação deste programa: Dois poemas no mês, um a distinguir um
Administrador
4)
- O outro a distinguir um Comentador, cortesia da Administração, como
agradecimento pelo empenho e carinho dedicados ao Solar cada semana.
Primeiro
- A Convidada poetisa Mirian Menezes de Oliveira escolheu o seguinte poema,
publicado em 28 de Novembro:
Correr atrás do
vento
Quem nunca
correu atrás
do vento?
Acho que todos
nos já o
perseguimos
Já fomos ao seu
encontro mas não o
encontramos
O vento tão
rápido quando
o tempo
Correr atrás do
vento é
persistir
Querer ter
aquilo que tanto
desejamos
Tentar realizar
o que
sonhamos
Correr e nunca
pensar em
desistir
Lutar por uma
causa
Lutar em vão
mesmo a beira
da perda
Não olhar atrás
pouco
pensando na
queda
Correr atrás sem
pausa.
Marllon Neves
Segundo
- Convidamos a Administradora Catarina Dinis que escolheu o seguinte poema,
publicado no dia 27 de Novembro:
QUERO O MUNDO
COLORIR
Com uma paleta
de cores
Que adoce, este,
tão cinzento
Porque se tal
conseguir
Ao surgir novos
amores
Vou gravar esse
momento
Quero pintar as
janelas
De cores vivas,
que atraiam
Mil olhares de
aprovação
Vou pintar
mulheres tão belas
P’ra que vossos
olhos caiam
Em desejo, em
tentação
Quero dar mais
colorido
Aos campos secos
p’lo sol
Às tristes
noites de inverno
Cobrir esse chão
despido
Com mantos de
girassol
Com um matiz
mais moderno
Quero fazer
aguarelas
Dos montes
alentejanos
De sobreiros
rodeados
Pintar também as
donzelas
Os maiorais tão
ufanos
Dos seus cães e
dos seus gados
Quero trazer
colorido
Às vidas
tristes, tão escuras
De quem combate
a desgraça
Sem um brilho
desmedido
Que as vidas já
são tão duras
Fulgor demais é
trapaça
Quero, sim, dar
novo rosto
Ao mundo que nos
atormenta
Com suas dores,
seus enredos
Pintar com alma,
com gosto
Porque a vida se
alimenta
Das cores que
afastam os medos
Augusto
Molarinho de Andrade
Terceiro-
O Administador José Sepúlveda escolheu o poema publicado no dia 28:
Alentejo és
o orgulho
Alentejo, és o orgulho
Do Alentejano que se preza
O teu cante era o futuro
De quem conheceu a natureza
Cantares em grupo ou a solo
Desde menina me encantava,
Todo o povo Alentejano
Sempre suas modas inventava
Enquanto na Mina ou no campo
O fazia e trabalhava,
E através de modas inventadas
Muitos namoricos se arranjaram
Cantavam os moços e as moças
Que assim se declararam,
Um cante que se levava a brincar
Hoje património da humanidade
Para todos é de louvar
E esperamos a sua continuidade
Do Alentejano que se preza
O teu cante era o futuro
De quem conheceu a natureza
Cantares em grupo ou a solo
Desde menina me encantava,
Todo o povo Alentejano
Sempre suas modas inventava
Enquanto na Mina ou no campo
O fazia e trabalhava,
E através de modas inventadas
Muitos namoricos se arranjaram
Cantavam os moços e as moças
Que assim se declararam,
Um cante que se levava a brincar
Hoje património da humanidade
Para todos é de louvar
E esperamos a sua continuidade
Joana Rodrigues
Quarto - O Administrador António Montes escolheu o seguinte poema, publicado no dia de 29 de Novembro:
Prelúdio
nas franjas das
árvores
em madrigais de
sonho,
onde vetustos
ventos se
suspendem.
Absorta deambulo
no
acobreado de meu
sentir,
prelúdio duma
noite feiticeira de
enigmas a
reluzir.
E os ventos a
passear num
silêncio
divinal.
Prelúdio dum
sonho a nascer
em mim
plácidas as
nuvens da cor
carmim,
na tarde que se
ausenta para
que desça a
noite ...
e eu deambulo
sem rumo e sem
norte.
Sopram-me
carícias ondulantes
os ventos
vetustos
e se esbatem as
cores na noite
feiticeira.
ato minha longa
cabeleira na
nebulosidade que
se adensa.
E Desato por fim
a gargalhada
com que a noite
me prendeu.
Emília Pedreiro
Daqui
expressamos os sinceros parabéns aos poetas distinguidos e o nosso
agradecimento a todos os poetas convidados para estas escolhas.
Solar
de Poetas
A
Administração
SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 16 a 22 de Novembro de 2014
Conforme o propósito que temos vindo a anunciar, instituímos a escolha
semanal de dois poemas para serem distinguidos não só no Solar mas também no
nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado de cada semana do modo
seguinte:
- por um Membro do Solar, a nosso
convite
- por uma das Administradoras do
Solar
Para esta primeira escolha, foram convidadas:
- Membro convidado: Elaír Cabral que
escolheu o seguinte poema, publicado em 19 de Novembro:
Tipo formiga
Levando a vida tipo
formiga,
eles apagam a trilha,
mas eu refaço o trajeto.
Como elas pareço ser fraco,
mas tenho força no braço,
tipo 10 vezes mais do que eu peso.
mas eu refaço o trajeto.
Como elas pareço ser fraco,
mas tenho força no braço,
tipo 10 vezes mais do que eu peso.
Trabalho, sou guerreiro e não paro,
pois um "grau" no formigueiro quero dar,
por uma TV da hora,
comida da boa e gostosa,
pra minha mãe/rainha apreciar.
pois um "grau" no formigueiro quero dar,
por uma TV da hora,
comida da boa e gostosa,
pra minha mãe/rainha apreciar.
Mas eu "trampo" até no inverno,
formiga mutante, pois quero,
garantir que nenhuma folhinha irá faltar.
Porque já faltou alguns dias,
você nem imagina a agonia,
de nessa condição ir deitar.
formiga mutante, pois quero,
garantir que nenhuma folhinha irá faltar.
Porque já faltou alguns dias,
você nem imagina a agonia,
de nessa condição ir deitar.
E nem adianta vir com lente,
tentar usar os raios do sol pra me queimar,
pois eu levo a vida em frente,
e é melhor sair da frente,
antes que eu resolva te atacar.
tentar usar os raios do sol pra me queimar,
pois eu levo a vida em frente,
e é melhor sair da frente,
antes que eu resolva te atacar.
Beck Monteiro
- A Administradora Teresa Costa
escolheu o seguinte poema, publicado no dia 18 de Novembro:
Grito abafado
A minha alma grita
Grita no silêncio, um grito abafado
Não me conformo com este fado
Nada o justifica
O que me prende
Porque me prendem aqui
Preciso voar
Mas a dor me consome
Vai corroendo
Em silêncio me vai matando
Por que razão tem que sofrer assim o coração
Tanto sofrimento que atordoa
Me deixa perdida à toa
É a minha pena, meu fado
As lágrimas são a tinta da minha pena
Com que escrevo cada grito sufocado
O peito arde, queima
A mente não pára, lateja
Um corpo inerte sem força
Pálpebras que se fecham pelo peso do cansaço
Mas o sono não vem
Vai a noite e nasce o dia e outra noite vai chegar
E ali vou contando cada hora que passa
Quando o corpo precisa repousar
Preciso de me encontrar
De encontrar um pouco de paz
Esquecer esta dor
Mas ainda não fui capaz
Se pudesse abandonar este corpo
Renascer num outro
Mas não posso estou presa aqui a ti
Grita no silêncio, um grito abafado
Não me conformo com este fado
Nada o justifica
O que me prende
Porque me prendem aqui
Preciso voar
Mas a dor me consome
Vai corroendo
Em silêncio me vai matando
Por que razão tem que sofrer assim o coração
Tanto sofrimento que atordoa
Me deixa perdida à toa
É a minha pena, meu fado
As lágrimas são a tinta da minha pena
Com que escrevo cada grito sufocado
O peito arde, queima
A mente não pára, lateja
Um corpo inerte sem força
Pálpebras que se fecham pelo peso do cansaço
Mas o sono não vem
Vai a noite e nasce o dia e outra noite vai chegar
E ali vou contando cada hora que passa
Quando o corpo precisa repousar
Preciso de me encontrar
De encontrar um pouco de paz
Esquecer esta dor
Mas ainda não fui capaz
Se pudesse abandonar este corpo
Renascer num outro
Mas não posso estou presa aqui a ti
Rosa Ferreira
Daqui expressamos os sinceros parabéns aos poetas distinguidos e o nosso
agradecimento às pessoas que os distinguiram. Por motivos óbvios, os nomes das
pessoas convidadas só serão indicados quando da publicação das escolhas.
A Administração
Semana de 9 a 15 de Novembro de 2014
Conforme o propósito que temos vindo a anunciar,
instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não só no Solar
mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado de cada
semana do modo seguinte:
1) - por um Membro do Solar, a nosso
convite: Um poema a distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse período,
entre os publicados pelos poetas do Solar;
2) - por um dos Administradores do
Solar: Na mesma linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar;
3) - pela Coordenação deste programa:
Dois poemas no mês, um a distinguir um Administrador;
4) - o outro a distinguir um Comentador,
cortesia da Administração, como agradecimento pelo empenho e carinho dedicados
ao Solar cada semana.
Primeiro - A Convidada poetisa Élia
Morais de Araújo escolheu o seguinte poema publicado em 16 de Novembro:
Para além de nós
Acreditamos demais
nas nossas forças,
nas nossa ideias,
nas nossas razões,
nos nossos orgulhos,
Esquecemos a prática
da humildade e da tolerância,
das zangas, ódios...
Que tal mudar de atitude?
A paixão harmoniza as diferenças,
cura a dor, vence os medos,
renova-nos, dá paz e felicidade.
Viver é acreditar na força
no poder do amor.
Tina Gante
Segundo - A Administradora do Solar Bárbara Godinho escolheu o seguinte poema publicado no dia 15 de Outubro:
Sorria...
...E o dia fica lindo.
Quando a gente canta
Escreve poesia
Fala com amigos
Que te diz bom dia
E você se encanta...
Sai na rua Luz do sol ofusca
Se sente livre
Encontra o que busca...
Um som
Toca uma musica
Aquela bem suave
Que te faz dançar
Que te mostra à vida
Toda colorida
Com sabor de mar
Que te leva nas nuvens
Com vontade de amar...
Irá Rodrigues
Daqui
expressamos os sinceros parabéns aos poetas distinguidos e o nosso
agradecimento a todos os poetas convidados para estas escolhas.
Solar de
Poetas
A Administração
SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 2 a 8 de Novembro de 2014
Conforme o propósito que temos vindo a anunciar,
instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não só no Solar
mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado de cada
semana do modo seguinte:
1) - por um Membro do Solar, a nosso
convite: Um poema a distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse período,
entre os publicados pelos poetas do Solar;
2) - por um dos Administradores do
Solar: Na mesma linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar;
Primeiro - A Convidada poetisa Albertina
Martins escolheu o seguinte poema, publicado em 7 de Novembro:
Mil Palavras
Trago mil palavras para ti
Escritas no silêncio de um abraço,
São tantas e tão poucas!
São pedaços de um sentir
Que sentindo
Eu não sei falar.
Não me digas de onde vens
Nem para onde vais,
Fica calada
Porque o silêncio também fala.
Sente num abraço,
Num abraço distante
O carinho com que te aguardo
Aqui, tão perto,
Aqui dentro do meu peito.
Não prometo mudar o chão que pisas
Nem apagar a dor que te consome
Ou o medo que te percorre,
Não sei sequer se sou capaz
De te fazer soltar um sorriso
Ou deixar-te com menos uma lágrima...
Como doem essas làgrimas...
Eu não sei se sou capaz,
Eu não prometo ser um farol aceso
Mas dar-te-ei o melhor de mim
Porque eu prometo estar aqui!
Trazer-te sempre os braços abertos
Para te dizer
Gosto tanto de ti!
Abre os braços,
Sente o meu abraço,
Enviado de tão longe
Nas asas da distancia,
Porque estando
Pra mim estàs tão perto!
Escritas no silêncio de um abraço,
São tantas e tão poucas!
São pedaços de um sentir
Que sentindo
Eu não sei falar.
Não me digas de onde vens
Nem para onde vais,
Fica calada
Porque o silêncio também fala.
Sente num abraço,
Num abraço distante
O carinho com que te aguardo
Aqui, tão perto,
Aqui dentro do meu peito.
Não prometo mudar o chão que pisas
Nem apagar a dor que te consome
Ou o medo que te percorre,
Não sei sequer se sou capaz
De te fazer soltar um sorriso
Ou deixar-te com menos uma lágrima...
Como doem essas làgrimas...
Eu não sei se sou capaz,
Eu não prometo ser um farol aceso
Mas dar-te-ei o melhor de mim
Porque eu prometo estar aqui!
Trazer-te sempre os braços abertos
Para te dizer
Gosto tanto de ti!
Abre os braços,
Sente o meu abraço,
Enviado de tão longe
Nas asas da distancia,
Porque estando
Pra mim estàs tão perto!
Celina Parente
Segundo
- Convidamos o Administrador do Solar José Sepulveda que escolheu o
seguinte poema, publicado no dia 3 de Novembro:
Pacto
Existe um pacto de amor entre o sol e o poeta
Entre sonho e a caneta, entre a poesia e o mar,
Existe um pacto entre um sonho que desperta
Entre o começo da vida, a morte que temos certa,
E as palavras escritas e os versos por inventar
Existe um pacto de amor entre as aves e o vento
Entre o mar e as marés, gaivotas e pescadores,
Existe um pacto, nos perfeitos movimentos
O ruído e o silêncio, entre um tempo e outro tempo,
E as palavras escritas em velhas cartas de amor
Existe um pacto de amor entre o Céu e a terra
Entre a terra seca, a chuva e a madrugada,
Existe um pacto entre o tratador e a fera
Entre tu e eu, entre a saudade, o regresso e a espera,
E as palavras escritas, numa janela molhada
Existe um pacto de amor entre a mãe e o filho
Entre a pobreza, a planície, o trigo e o pão,
Existe um pacto, entre o respeito e o carinho
Entre o rio e as correntes, entre o mosto e o vinho
E as palavras escritas de uma nova canção
Existe um pacto de amor entre o riso e o choro
Entres as paredes caiadas e o vento suão
Existe um pacto de respeito na rua onde moro
Entre a gente honrada que respeito e adoro
E as palavras escritas, do meu para o teu coração
Jorge Raposo Caraça
Entre sonho e a caneta, entre a poesia e o mar,
Existe um pacto entre um sonho que desperta
Entre o começo da vida, a morte que temos certa,
E as palavras escritas e os versos por inventar
Existe um pacto de amor entre as aves e o vento
Entre o mar e as marés, gaivotas e pescadores,
Existe um pacto, nos perfeitos movimentos
O ruído e o silêncio, entre um tempo e outro tempo,
E as palavras escritas em velhas cartas de amor
Existe um pacto de amor entre o Céu e a terra
Entre a terra seca, a chuva e a madrugada,
Existe um pacto entre o tratador e a fera
Entre tu e eu, entre a saudade, o regresso e a espera,
E as palavras escritas, numa janela molhada
Existe um pacto de amor entre a mãe e o filho
Entre a pobreza, a planície, o trigo e o pão,
Existe um pacto, entre o respeito e o carinho
Entre o rio e as correntes, entre o mosto e o vinho
E as palavras escritas de uma nova canção
Existe um pacto de amor entre o riso e o choro
Entres as paredes caiadas e o vento suão
Existe um pacto de respeito na rua onde moro
Entre a gente honrada que respeito e adoro
E as palavras escritas, do meu para o teu coração
Jorge Raposo Caraça
Daqui
expressamos os sinceros parabéns aos poetas distinguidos e o nosso
agradecimento a todos os poetas convidados para estas escolhas.
Solar de
Poetas
A
Administração
Semanalmente…, um poema
Semana de 9 a 15 de Março de 2014
Conforme o propósito que temos vindo a anunciar,
instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não só no Solar
mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado de cada
semana do modo seguinte:
1) - por um Membro do Solar, a nosso convite: Um poema
a distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse período, entre os publicados
pelos poetas do Solar
2) - por um dos Administradores do Solar: Na mesma
linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar
Primeiro - A Convidada Albertina Martins escolheu o seguinte
poema, publicado em 10 de Março:
Papel e
Caneta.
No papel da palavra
De terra árida e crua,
Sou borracha que apaga
Sou a tinta que alaga
A folha branca e nua.
Sou folha riscada
Da vida apagada
E por vezes deitado fora,
Sou folha rasgada
Por vezes borrada
Sou um inútil agora.
Fui livro que se abriu
Para quem leu e sentiu
E me tratou com carinho,
Fui a alegria da criança
Fui desenho de esperança
Hoje ando só no meu caminho.
Fui moinho de vento
Escrita de pensamento
Carta ou bilhete de amor,
Hoje sou posto ao desprezo
Chama de lume aceso
Sem o mínimo de valor.
Mas a esperança não vou perder
Em mim ainda vão escrever
Nem que seja para rascunho,
Posso ser apenas caderno
Ultrapassado por mais moderno
Mas fui feito para a escrita do teu punho...
E HAJA
SAÚDE.
Segundo - Convidamos a Administradora Catarina Dinis que
escolheu o seguinte poema, publicado no dia 13 de Março
O Voo do
Passarinho!
Porque
piava tanto assim?
Mesmo sentido o calor…
Que tão encostado a mim,
Lhe dava assim, tanto amor!
Mesmo sentido o calor…
Que tão encostado a mim,
Lhe dava assim, tanto amor!
Ajeitei-o,
bem mais pertinho,
Bem junto ao coração,
O meu lindo passarinho,
Fugiu-me da minha mão!
Bem junto ao coração,
O meu lindo passarinho,
Fugiu-me da minha mão!
Para onde
foi ele, não sei!
Mas muita tristeza deixou.
Voou para longe, muito além!
E a saudade me deixou!
Mas muita tristeza deixou.
Voou para longe, muito além!
E a saudade me deixou!
Passarinho
meu passarinho,
Volta depressa por favor.
Volta logo de mansinho.
E, traz-me o meu amor!...
Volta depressa por favor.
Volta logo de mansinho.
E, traz-me o meu amor!...
Maria de
Lurdes Cunha
Daqui expressamos os sinceros parabéns aos poetas distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas convidados para estas escolhas.
Daqui expressamos os sinceros parabéns aos poetas distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas convidados para estas escolhas.
Solar de
Poetas
A
Administração
·
SEMANALMENTE… um Poema!

SEMANALMENTE… um Poema!
Não me peças
palavras de amor,
quando as palavras de amor,
já não me aquecem o coração!
Não me peças poemas quentes,
quando o inverno da alma me gelou todo o Ser!
Não me peças um sorriso, pois os meus lábios,
Cerraram-se com o teu nome, no meu mais distante grito!
A minha voz já não sai, esmoreceu com o tempo!
Não me peças que te ame, quando o meu corpo jaze morto,
Ainda sentindo no peito, os batimentos cardíacos da vida!!
Não, não me peças nada, quando te dei tudo,
mesmo que de mim já perdida!
Prova-me antes, que eu não morrerei em vão,
Sem ti, com esta amarga sensação!
Prova-me que o céu é azul, mesmo que o meu olhar já não o veja!
Prova-me que tenho pulsação, e quem sabe o meu coração bata,
Mais uma vez, pelos confins da eternidade!
E se ainda tiveres tempo, mostra-me que tens sentimento!
Mas não me peças mais poemas de amor,
pois os meus dedos gelaram,
ficaram perdidos no tempo,
gelaram… ao som do meu lamento!
Celeste Seabra
SEMANALMENTE… um Poema!
SEMANALMENTE… um Poema!
Segundo - Convidamos o Administrador António
Montes que escolheu o seguinte poema, publicado no dia 14 de Fevereiro :
SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 2 a 8 de Março de 2014
Conforme o propósito que temos vindo a
anunciar, instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não
só no Solar mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado
de cada semana do modo seguinte:
1)
- por um Membro do Solar, a nosso convite:
Um poema a distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse período, entre os
publicados pelos poetas do Solar
2)
- por um dos Administradores do Solar:
Na mesma linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar
Primeiro - A Convidada Solange Moreira
de Souza escolheu o seguinte poema, publicado em 7 de Março:
Bem dizem que descrevo bem
Mas em nada, vale simpatizar
Pois as dúvidas recebo-as bem
E os elogios, sempre, receberei
Também sorrirei, e bem contagiarei
Sendo bem ou mal, é o meu bem
Pegando no mau, e embelezar
Gratificando o bem, e tal afirmar
Sem saber se é bem, ou mal
Mas a incerteza trouxe-me dalém
Uma humildade que orgulharei
E embebo, numa escrita sem mal
Declamando tentativas, de bem
Tentando não escrever muito mal
Sabendo que pouco sei escrever
Mas bem floresço a maior beleza
Aquela que não vem em palavras
Que nunca ouvi, nem vi
Palavras que nunca, previ ou pressenti
Mas que sempre, bem senti
Em Letras que não saberei transcrever
Em versos que me ensinam a escrever
Em Poesia que bem sabe reconhecer-me…
Nelson Poesia
Segundo - Convidamos a Administradora
Bernardina Pinto que escolheu o seguinte poema, publicado no dia 8 de Março:
O meu anjo
Há beira mar sentada,
Numa rocha rendilhada,
Em silêncio envolvida,
Ouço as fragas do mar,
Que se espraiam na areia,
Comigo em cumplicidade.
O mar dum azul infinito,
Que se estende no horizonte,
Sereno, com o sol a beijar-lhe,
Eu com meu sentimento,
Em silêncio a admirá-lo.
De repente tenho uma visão,
Que me dá grande emoção,
Um Anjo a sair do mar,
Fez pular meu coração.
Olha para mim sorrindo.
Dizendo-me, para não estar triste,
Ele estará sempre junto de mim,
Quer que eu seja feliz e, ver-me a
sorrir.
No coração tenho muito amor,
Para amar e ser amada, por quem merece,
Não desistir dos meus sonhos,
Vivendo com alegria plena,
Pois em breve teremos a Primavera,
Onde tudo se renova, nos campos,
Nos jardins nos rios. nos aromas,
E até mesmo nos amores.
Compreendo a mensagem.
Fico com alegria no coração.
Meus olhos, olham risonhos,
Meu Anjo, minha proteção.
Novo dia será amanhã,
Volto para casa, com esperança,
Pois sei que alguém, olha por mim.
Rosete Cansado
Daqui expressamos os sinceros parabéns
aos poetas distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas convidados
para estas escolhas.
Solar de Poetas
A Administração

SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 23
de Fevereiro a 1 de Março de 2014
Conforme o
propósito que temos vindo a anunciar, instituímos a escolha semanal de poemas
para serem distinguidos não só no Solar mas também no nosso Blog, que serão
escolhidos de Domingo a Sábado de cada semana do modo seguinte:
1)
- por um Membro do Solar, a nosso
convite: Um poema a distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse período,
entre os publicados pelos poetas do Solar
2)
- por um dos Administradores do Solar:
Na mesma linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar
3)
- pela Coordenação deste programa: Dois
poemas no mês, um a distinguir um Administrador
4)
- O outro a distinguir um Comentador,
cortesia da Administração, como agradecimento pelo empenho e carinho dedicados
ao Solar cada semana.
Primeiro - A
Convidada Emília Maria escolheu o seguinte poema, publicado em 1 de Março:
Chove lá
fora
o vento
sopra em várias
direcções,
como melodia...
mas eu estou
aqui!!!
e quero
sentir a água da chuva,
o vento
sobre meu rosto molhado,
mas feliz de
estar vivo,
de sentir o
táctil prazer da vida,
num acto
contido.
Lá fora está
frio...
lá fora está
frio...
agasalho-me
na chuva que cai de fininho,
como numa
pureza divinal,
onde brota a
essência do sentir,
do ver e
conquistar...
A minha
forma
o meu lugar
do verbo amar.
Chove lá
fora e está frio...
guardo
contido no meu corpo
cada pingo,
cada olhar,
no deleite
amargo e doce
de
conquistar.
Urge
alcançar destinos
no sabor a
mar,
vagueio numa
linha traçada,
verdadeira,
do poder
amar
e realizar o
sonho
de cheirar o
mar,
num destino
de aproveitar a natureza
como só ela
sabe amar.
chove lá
fora...
está frio.
irónico
prazer meu,
quero com
minhas mãos
agarrar a
chuva e o vento,
quero como
eles ser livre como o tempo,
e amar a
beleza do seu olhar,
pois estou
aqui para te conquistar...
lá fora está
frio...lá fora está frio...
Carlos José Ferreira
Segundo -
Convidamos a Administradora Catarina Dinis que escolheu o seguinte poema,
publicado no dia 25 de Fevereiro:
Há!
há bonança
há um querer
ficar para estar presente
há uma
vivência que reclama esperança
há um
chafurdar de memória ausente
há um céu
azul, isento de luz e estrelas
há lucunas
que pedem preenchimento
há cantos
ocultos nos becos e nas vielas
há mentes
lúcidas e simples em movimento
há sorrisos
transformados em gargalhadas
há lágrimas
que pelo rosto escorrem fio a fio
há castelos
erguidos isentos de muralhas
há um
deslizar ameno nas margens do rio
há água que
verte e não sacia a sede
há lenços
brancos que agitam despedida
há vida que
só vida nos oferece e concebe
há flor que
nasçe em estrada perdida
há migalhas
de amor espalhas pelo chão
há ilusões
erguidas dos escombros da tristeza
há Deus em
toda e qualquer prece e oração
há certeza
que se ergue por entre a incerteza
há saudade
arrastada pelas asas do vento
há recordar
que se esvanece na memória
há bocas que
gritam silêncio sem lamento
há gente que
morre e parte sem história
há um abanar
agitado em árvore desfolhada
há um
amanhecer que não conhece alvorada
há paixões
espalhadas em terra molhada
há de tudo
um pouco não havendo nada.
Isabel
Assunção Machadinho
Terceiro O Administrador José Sepúlveda
escolheu o poema publicado no dia 25 de Fevereiro
Gelaram
Gelaram
quando as palavras de amor,
já não me aquecem o coração!
Não me peças poemas quentes,
quando o inverno da alma me gelou todo o Ser!
Não me peças um sorriso, pois os meus lábios,
Cerraram-se com o teu nome, no meu mais distante grito!
A minha voz já não sai, esmoreceu com o tempo!
Não me peças que te ame, quando o meu corpo jaze morto,
Ainda sentindo no peito, os batimentos cardíacos da vida!!
Não, não me peças nada, quando te dei tudo,
mesmo que de mim já perdida!
Prova-me antes, que eu não morrerei em vão,
Sem ti, com esta amarga sensação!
Prova-me que o céu é azul, mesmo que o meu olhar já não o veja!
Prova-me que tenho pulsação, e quem sabe o meu coração bata,
Mais uma vez, pelos confins da eternidade!
E se ainda tiveres tempo, mostra-me que tens sentimento!
Mas não me peças mais poemas de amor,
pois os meus dedos gelaram,
ficaram perdidos no tempo,
gelaram… ao som do meu lamento!
Celeste Seabra
Quarto - O
Administrador António Montes escolheu o poema do Blog dos Comentadores,
publicado no dia no dia 25 de Fevereiro.
Lisboa antiga
ó viva da costa
quer sardinha linda
venha ver freguesa
e era assim as varinas,
como, outros pregões o dos ardinas
capital, ó popular , olha a bola
ai como era bom,
e ainda hoje recordar
as tascas das iscas com elas
com um sabor divinal
ali mesmo na esquina,
da rua do arsenal,
ainda hoje conhecida,
como a rua do bacalhau,
a rua de S. Paulo,com seus cabarés,
seus bares onde os marinheiros
iam se revogar das suas viagens de mar.
ali também mora, gente simples,
gente honesta que eu hoje recordo
nesta Lisboa antiga
aqueles tempos de festa
que eu amo e adoro.
José Caetano Gomes.
Daqui
expressamos os sinceros parabéns aos poetas distinguidos e o nosso
agradecimento a todos os poetas convidados para estas escolhas.
Solar de
Poetas
A
Administração
SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de16 a 22 de Fevereiro de
2014
Conforme o propósito que temos vindo
a anunciar, instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não
só no Solar mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado
de cada semana do modo seguinte:
1)
- por um Membro do Solar, a nosso convite: Um poema a distinguir
o poema que mais o sensibilizou nesse período, entre os publicados pelos poetas
do Solar
2)
- por um dos Administradores do Solar: Na mesma linha do anterior,
escolha entre os poetas do Solar
Primeiro - A Convidada Élia Morais
de Araújo escolheu o seguinte poema, publicado no dia 22 de Fevereiro:
No crepúsculo da tarde
No crepúsculo da tarde que agita o
meu ser,
Escondo os medos na noite que me
abraça,
Murmuro às estrelas, os meus
queixumes
Na esperança de uma resposta
silenciosa,
Vinda da quietude da luz ténue da
lua!
Somente recebo silêncio e escuridão,
Suspirados na calada da noite de
breu
Que me inquieta mais ainda o
coração,
Este meu coração, que ao amor se
rendeu!
Da minha essência, faço-me sonhador,
Sorrio-me na doce saudade incontida,
Encho de felicidade meu peito, com
ardor,
Deixo a minha alma cantar a paixão
sentida!
Escuto as melodias perfumadas de
maresia,
Daquele mar, iluminado pelo manto do
luar,
Que afagam meu sentir em carícias de
fantasia,
Segredando que a alvorada será
eterno amar!
José Carlos Moutinho
Segundo - Convidamos a
Administradora Aurora Maria Martins que escolheu o seguinte poema, publicado no
dia 22 de Fevereiro:
Claves com melodia
É como se o meu corpo fosse uma
estrofe de marfim
Uma pauta feiticeira, que deslizasse
a cada batida
Os teus dedos me lessem como acordes
sem fim
E me tocassem como as valsas
preciosas de Chopin.
É como se a sétima sinfonia de
Beethoven
Desnudasse pétala a pétala a minha
essência
Numa melodia suave me abrisse em
escala
E o meu corpo atingisse ré, mim, fá,
sol, lá si
Sem dó.
É como se cada ponto do meu corpo
fosse
Uma oitava em ponto, pairando no ar
Um concerto de Mozart numa noite
viva.
Uma nota quente, num piano de cauda
E cego de desejo sentisse
O som das teclas a entrarem
Numa escrita em braille.
É como se tu compusesses no meu
corpo
A sétima sinfonia
Deslisasses por mim
Vestido de paixão
Numa melodia sensual
E ao som do teu piano vertical
E a cada batida dobrasses a fina
cortina da minha alma.
É como se os teus dedos fossem
Teclas de piano, melodia harmoniosa
E numa entrega completa
Preenchessem espaços vazios…
E ao despertarem magia em mim
Eu te comtemplasse com um brando e
doce gemido.
É como se a harmonia das glosas
saísse
Da alma e voassem
Até ao mais profundo do meu ser
E me desfizessem no preto e branco
do piano.
Telma Estêvão
Daqui expressamos os sinceros
parabéns aos poetas distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas
convidados para estas escolhas
Solar de Poetas
A Administração
SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 9 a 16 de Fevereiro de 2014
Conforme o propósito que temos vindo a
anunciar, instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não
só no Solar mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado
de cada semana do modo seguinte:
1) - por um Membro do Solar, a nosso
convite: Um poema a distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse período,
entre os publicados pelos poetas do Solar
2) - por um dos Administradores do
Solar: Na mesma linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar
3) - pela Coordenação deste programa:
Dois poemas, um a distinguir um Administrador e outro a distinguir um
Comentador, cortesia da Administração, como agradecimento pelo empenho e
carinho dedicados ao Solar cada semana.
Estes terão periodicidade mensal e serão
publicados no primeiro Domingo de cada mês.
Primeiro - Convidamos a poetisa Joana
Rodrigues que escolheu o seguinte poema, publicado em 13 de Fevereiro:
Falando de amor
Que destrói
Que nos devassa
Nas entranhas
Que tudo
ultrapassa
Mas que amor é
este?
É um amor vadio
Amor sofrido
Ou amor verdadeiro
Que sente ciúme
Que acende o lume
Nos aquece a alma
Aconchega o
coração
Sofrendo um abanão
E de viva voz
Se levanta e diz
Eu sou mais feroz
Sou a melhor arma
Para combater o
mal
Com a minha força
Tudo se acalma
Amor é chama
Que só se apaga
Quando tudo
murchou
Anabela Fernandes
Brilhante e estridente som danço, pela música
embalado
“Violino de Ingres” me contagia a leitura
encantada
Um clássico viver, numa redoma de vidro me
enfada
Nas superações e entraves, do agudo ao grave
sofrimento
Quero mudanças, trocar o encordoamento
Sentindo um odor de falta de patriotismo, ajuste
Enquanto Nero tocava violino, Roma queimava...
Embuste E assim mergulho num som mais
aveludado, singular Deixa o Erudito imigrar o grito agudo da ânsia popular
Dedilha as canções pautadas de singelezas do
amar
Quero ser o maestro e minha orquestra comandar
Crinas dos lindos cavalos que já percorreram
seus espaços
Agora dão som as cordas á um violino clássico
Por que eu, criatura dos mais poderosos
compassos
Não configurarei um violino ilustrando Picasso?
Não fugirei do côncavo e do convexo e serei
Garibaldi?
Não arrebatarei o som de Bach ou de Vivaldi?
Tartine na ilusão do sonho e se sentindo
inspirado
Compôs a “Sonata do Diabo”, por mitos
enfeitiçado
Pois os mistérios de Stradivari, jamais foram
revelados
Ouvirei a sua voz a florescer o mundo encantado
Violino...
Sucumbi aos teus sedutores encantos
Só de incomensurável emoção será o meu pranto
Música, divina música das lágrimas em profusão
Som que seduz a alma e arrebata o coração...
Silêncio...
Elair Cabral
Daqui expressamos os sinceros parabéns
aos poetas distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas convidados
para estas escolhas.
Solar de Poetas
A Administração
SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 2 a 9 de Fevereiro de 2014
Conforme o propósito que temos vindo a
anunciar, instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não
só no Solar mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado
de cada semana do modo seguinte:
1) - por um Membro do Solar, a nosso
convite: Um poema a distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse período,
entre os publicados pelos poetas do Solar
2) - por um dos Administradores do
Solar: Na mesma linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar
3) - pela Coordenação deste programa:
Dois poemas, um a distinguir um Administrador e outro a distinguir um
Comentador, cortesia da Administração, como agradecimento pelo empenho e
carinho dedicados ao Solar cada semana.
Primeiro - Convidamos a poetisa Teresa
Teixeira que escolheu o seguinte poema, publicado em 4 de Fevereiro:
Errei
Se alguém me perguntar porque errei
Errei porque no meu caminho te cruzei
Segui a minha meta no alcance do teu olhar
Na esponja do feitiço a minha sede fui matar
Se alguém me perguntar porque errei
Errei quando por ti fixava a luz das estrelas
E iluminava a minha vida no rebuço da alegria
Pintava da cor da neve um quadro que não existia
Se alguém me perguntar porque errei
Errei quando por mim a vida não vivi
Nas sombras da noite em que me vedei
Numa porta aberta por onde afinal não saí
Se alguém me perguntar porque errei
Errei no erro comum de toda humanidade
No erro que por mim e por ti assim o decifrei
Hoje, invoco o grande sentimento de liberdade.
Lurdes Maravilha
Errei porque no meu caminho te cruzei
Segui a minha meta no alcance do teu olhar
Na esponja do feitiço a minha sede fui matar
Se alguém me perguntar porque errei
Errei quando por ti fixava a luz das estrelas
E iluminava a minha vida no rebuço da alegria
Pintava da cor da neve um quadro que não existia
Se alguém me perguntar porque errei
Errei quando por mim a vida não vivi
Nas sombras da noite em que me vedei
Numa porta aberta por onde afinal não saí
Se alguém me perguntar porque errei
Errei no erro comum de toda humanidade
No erro que por mim e por ti assim o decifrei
Hoje, invoco o grande sentimento de liberdade.
Lurdes Maravilha
Segundo - Convidamos a Administradora
Amy Dine que escolheu o seguinte poema, publicado no dia 5 de Fevereiro :
Olhos azuis cor do mar
Nunca pensei encontrar
A mulher com quem sonhei
Estava ali parada a olhar
Olhos azuis cor do mar
Tal como imaginei.
Eu nem queria acreditar
Parecia estar a sonhar
De tão feliz que fiquei
E quando olhei para ela
Maior foi a sensação
Aquela mulher tão bela
Entrou no meu coração.
Senti o corpo a tremer
Tão grande era a emoção
Chamei-a para lhe dizer
Que o meu sonho é viver
E por amar me perder
Na mais profunda paixão.
As nossas mãos se tocaram
Os olhos dela fecharam
Para me dizer que sim
As nossas bocas colaram
Sequiosas se beijaram
Numa loucura sem fim.
Virgílio Teixeira
Terceiro - A Administradora Bernardina
Pinto escolheu o poema publicado no dia de 8 de Fevereiro:
Madrugada…!
Corri pelo trilho
Do luar
Até aquela madrugada
Onde vi diante de mim
O brilho do teu olhar…
Lá…onde encontrei
Noites de insónia
Que não procurei…
Nessa madrugada
Um reflexo da lua
Me levou até ti
E dentro de mim
Te senti…
Agora…passadas são
As noites e as madrugadas
Com as saudades
Em mim ancoradas…
Quero voltar lá…onde
O trilho do luar
Me mostrou
O que é amar…
Iluminada pelo teu olhar.
Maria Teresa Costa
Quarto - A amiga poetisa Albertina
Martins escolheu o poema do Blog dos Comentadores, publicado no dia 5 de
Fevereiro:
"Busca"
Busquei a minha primavera!...
Busquei-a,
no novelo do meu sono,
no entardecer,
do meu outono!...
Não encontrei sinais!...
Nem a janela,
de vitrais!
Daquele amanhecer
refrescante
estonteante
de odores,
orvalhado,
da minha cidade!
Nem os meus amores,
nem a minha idade!...
Encontrei sim,
o lago azul espelhado,
de sonhos,
da mocidade,
Gritaram os meus olhos!
Benzem-se meus lábios,
pela eternidade!
Élia Morais Araújo
Daqui expressamos os sinceros parabéns
aos poetas distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas convidados
para estas escolhas.
Solar de Poetas
A Administração
SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 26 de Janeiro a 1 de Fevereiro de 2014
Conforme o propósito que temos vindo a anunciar,
instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não só no Solar
mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado de cada
semana do modo seguinte:
Primeiro - por um Membro do Solar, a nosso
convite: Um poema a distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse período,
entre os publicados pelos poetas do Solar
Segundo - por um dos Administradores do Solar: Na
mesma linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar
Terceiro - pela Coordenação deste programa: Dois
poemas, um a distinguir um Administrador e outro a distinguir um Comentador,
cortesia da Administração, como agradecimento pelo empenho e carinho dedicados
ao Solar cada semana
Primeiro - Convidamos a poetisa Mirian Menezes de
Oliveira que escolheu o seguinte poema, publicado em 30 de Janeiro:
O ÚLTIMO CARINHO…
O último carinho,
Iluminou a confiança que me abraçou ao longo do
dia…
Fez da diferença a igualdade que penetra em magia,
Olhou para o horizonte e encontrou a palavra
alegria,
Desejou a lua que desabrochou de mansinho.
O último carinho,
Desprendeu a sua luta em braços bem abertos ao
luar…
Cuidou do momento que por um instante quis acabar,
Escreveu a história que a tempestade soube
perpetuar,
Longe da janela que se fechou em caminho.
O último carinho,
Aprendeu a escolher as elípticas que o olhar
desamparou…
Da chuva restou o vento que na tristeza
simplesmente secou, Encolheu ao sabor da música que num beijo se rasgou,
Perdeu a voz que lhe gritou sozinho.
José Miguel Araújo
Segundo - Convidamos a Administradora Catarina
Dinis que escolheu o seguinte poema, publicado no dia 31 de Janeiro:
Tua ausência
Estas saudades que sinto,
Eu não as sei descrever,
Tua ausência não minto,
É a razão do meu sofrer.
Quando partiste a acenar,
Minha alma ficou triste,
Um dia terás que voltar,
Meu coração não resiste.
Levaste contigo a ilusão,
Deixaste só a saudade,
No fundo do teu coração,
Não há amor de verdade.
Ouvi bater na minha porta,
Foi ilusão ou desespero,
Nosso amor é letra morta,
Não sei se ainda te espero.
Se passares á minha rua,
Passa bem devagarinho,
Se te escondes como a lua,
Deixa-me ficar sozinho.
Francisco Galvão
Terceiro - O Administrador José Sepúlveda escolheu
o poema publicado no dia de :
Meu filho
És meu filho minha paixão
Com muito amor foste criado
Falo com o coração
Pena não estares a meu lado
Queria voltar a ter-te em meus braços
Como quando eras menino
A saudade é uma constante
Desses tempos nunca esquecidos
Foste o melhor prémio
Com que a vida me presenteou
És o meu filho muito querido
És toda minha paixão
Irei ajudar-te sempre
Sempre ao teu lado estarei
Quando isso não for possível
ao teu anjo da guarda chamarei
Sou simplesmente tua mãe
Meu amor por ti é eterno
Estarei sempre, sempre ao teu lado
até ao findar da minha vida
Quero que saibas que és
meu Tesouro, meu amor maior
Meu filho do coração
Por ti minha vida daria
Foste por mim muito amado
Não conseguindo travar
A ganancia e o egoismo
que tambem te foram visitar
Não deixes que esses sentimentos
Afetem teu coração
Pois da vida só levamos
Aquilo que fizermos de bom
A vida é muito curta
Precisamos de a viver bem
Perdoar quem nos machucou
o coração de outro alguém
Te amo filhote
Bárbara Godinho
És meu filho minha paixão
Com muito amor foste criado
Falo com o coração
Pena não estares a meu lado
Queria voltar a ter-te em meus braços
Como quando eras menino
A saudade é uma constante
Desses tempos nunca esquecidos
Foste o melhor prémio
Com que a vida me presenteou
És o meu filho muito querido
És toda minha paixão
Irei ajudar-te sempre
Sempre ao teu lado estarei
Quando isso não for possível
ao teu anjo da guarda chamarei
Sou simplesmente tua mãe
Meu amor por ti é eterno
Estarei sempre, sempre ao teu lado
até ao findar da minha vida
Quero que saibas que és
meu Tesouro, meu amor maior
Meu filho do coração
Por ti minha vida daria
Foste por mim muito amado
Não conseguindo travar
A ganancia e o egoismo
que tambem te foram visitar
Não deixes que esses sentimentos
Afetem teu coração
Pois da vida só levamos
Aquilo que fizermos de bom
A vida é muito curta
Precisamos de a viver bem
Perdoar quem nos machucou
o coração de outro alguém
Te amo filhote
Bárbara Godinho
Quarto - A amiga poetisa Ilda Ruivo escolheu o
poema do Blog dos Comentadores, publicado no dia 30 de Janeiro:
Nas asas do tempo
Nas asas do tempo
Um sentimento voou
No meu coração parou
Mas que doce sentimento
Este sentimento aumentou
Como rio que se fez mar
O meu coração parou
Parou para te amar
Amar , mar de amar
Infinito mar de prazer
Sentimentos do meu ser
Navegam no alto mar
Ó meu amor
Como é bom conjugar
Com paixão e ardor
O verbo amar de amar
Maria Tavares
Daqui expressamos os sinceros parabéns aos poetas
distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas convidados para estas
escolhas
Solar de Poetas
A Administração
SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 18 a 25 de Janeiro de 2014
Conforme o propósito que temos vindo
a anunciar, instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não
só no Solar mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado
de cada semana do modo seguinte:
1 - por um Membro
do Solar, a nosso convite: Um poema a distinguir o poema que mais o
sensibilizou nesse período, entre os publicados pelos poetas do Solar
2) - por um dos Administradores do
Solar: Na mesma linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar
3) - pela Coordenação deste
programa: Dois poemas, um a distinguir um Administrador e outro a distinguir um
Comentador, cortesia da Administração, como agradecimento pelo empenho e
carinho dedicados ao Solar cada semana
Primeiro Convidamos Vânia Feijó que
escolheu o poema publicado no dia 25 de Janeiro:
A força das palavras
Quero desfolhar os teus lábios
Como se fora uma flor,
Porque os teus beijos são sábios
Na ciência do amor.
---------------***---------------
Além de um choro calado
Que se espalha pelo ar,
Há um murmúrio rezado
Na noite do teu olhar.
---------------***---------------
Gosto de te ver ousado
Tão aguerrido no qu’rer,
Um homem quando é honrado
Nada tem para esconder.
---------------***---------------
Promessas são arremessos
São um momento fugas,
Sempre paguei altos preços
A quem promessas me faz!
---------------***---------------
Fiz um lençol dos seus beijos,
Reguei-os com seu odor,
P’ra saciar meus desejos
Na falta do meu amor.
Ferradeira de Brito
Segundo - Convidamos a Administradora Aurora Martins
Afonso que escolheu o seguinte poema, publicado no dia 23 de Janeiro:
Vida...
Deixei secar as flores dentro do livro
que a vida me ofereceu
Adormeci num sono profundo...
na luz que cegou a escuridão
Na voragem do tempo secaram
as flores que o destino me deu
No entardecer da Primavera...ficou
uma rosa chamada solidão
Deixei escorrer o tempo na concha
das minhas mãos vazias
Provei do cálice o veneno
mais amargo feito de cicuta e fel
Entrelacei amor
com dor e partilhei
com a noite a melancolia
Esqueci a volúpia do desejo...
apaguei a chama na minha pele
Deixei secar o rio que corria no meu
corpo na margem da dor
Como se fosse a última lágrima
a beijar cada pedaço de mim
Num imenso caudal de páginas
brancas onde escrevi o amor
Neste corpo de ninguém...de onde
nem cheguei e nem parti
Deixei adormecer este corpo que
me veste na porta da vida
Numa prisão secreta onde deixei
parar meu pobre coração
Nesse frágil sopro de um instante
em que fui morte vivida
Nesta estrada por onde
caminho...entre a luz e a escuridão
Deixei anoitecer todos os sonhos
nas asas feridas da ilusão
Num grito incontido do meu corpo
vestido de silêncio e frio
Num eu que já não me
pertence...na vida a soltar-se da mão
Um punhado de fantasias
com que adormeço o meu vazio
Deixei que a noite descesse sobre
mim...tenebrosa e escura
Gastei o tempo renascendo e
morrendo...prisioneira de mim
Guardei os despojos de quem fui e
todas as gotas de ternura
Com que engano a solidão do meu
corpo vestido de carmim
Rosa Maria
Terceiro A Administradora Bernardina
Pinto escolheu o poema publicado no dia de 24 de Janeiro:
Caminhos de felicidade
Gosto dos caminhos da vida percorrer.
Daqueles onde há roseiras a florescer
Caminhos floridos são vias de liberdade
Perfumados com os aromas da felicidade
Aí, as mais belas rosas eu posso colher.
Gosto de percorrer os caminhos do amor
Caminhos de doação, entrega e até de dor
Onde nem tudo são rosas há também sofrer.
Mas se amar é sofrer, não vou a dor viver!.
Vou juntar ao caminho do amor em vez de dor
Caminho livre para a felicidade percorrer.
E aí, vou colher lindas rosas para ofertar
Os sorrisos com cores da alegria vou pintar
Vou enfeitar-me com belas pétalas da amizade
E perfumar-me com as fragrâncias da bondade
Apanhei belas rosas e dos espinhos me esqueci.
Rosas vermelhas, representam amor verdadeiro
Mas os espinhos das rosas, esses...nem os vi.
Choveram pétalas vermelhas no meu canteiro
Foram lágrimas de amor que do céu caíram
As rosas de amor floresceram o ano inteiro
Os anjos comoveram-se assim que as viram.
Aurora M. F C.Martins Afonso.
Quarto - - Convidamos a poetisa Isabel Beato que
escolheu o seguinte poema, publicado em 23 de Janeiro:
Brisa
De repente veio uma brisa
beijou-lhe a face
suave... suavemente
limpou-lhe as lágrimas
e deu-lhe um abraço.
Cantou-lhe ao ouvido
uma mágica melodia
ficou enternecido
até que... adormecia.
E a brisa a paz lhe trouxe
há muito que não a sentia
era uma sensação doce
e àquela brisa agradecia.
A esperança renasceu
as lágrimas secou...
a brisa procurou...
e o coração preencheu.
Ilda Ruivo
Daqui expressamos os sinceros
parabéns aos poetas distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas
convidados para estas escolhas
Solar de Poetas
A Administração

SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 12 a 17 de Janeiro de 2014
Conforme o propósito que temos vindo a anunciar, instituímos a escolha
semanal de poemas para serem distinguidos não só no Solar mas também no nosso
Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado de cada semana do modo seguinte:
1 - por um Membro do Solar, a nosso convite: Um poema a distinguir o poema
que mais o sensibilizou nesse período, entre os publicados pelos poetas do
Solar
2 - por um dos Administradores do Solar: Na mesma linha do anterior,
escolha entre os poetas do Solar
3 - pela Coordenação deste programa: Dois poemas, um a distinguir um
Administrador e outro a distinguir um Comentador, cortesia da Administração,
como agradecimento pelo empenho e carinho dedicados ao Solar cada semana.
Primeiro - Convidamos a Emília Maria que escolheu o seguinte poema,
publicado em 17 de Janeiro:
Viver
Viver é sacudir,
O Evangelho de noite e de dia.
É acordar cedo,
Um pouco mais cedo que costume.
Viver é levantar-se,
O mais depressa que se puder,
Para ir à vida....
Anunciar o caminho,
A encruzilhada,
Renunciar a tudo e nada,
Tomar partido,
Ir para junto dos pobres,
Bater-lhes à porta,
Pedindo-lhes para apertarem o cinto,
Nos aceitarem nas suas mesas de fome,
Fazer um festim,
Onde só a fome alimenta,
E o único pão,
É a Palavra.
Conceição Roseiro
Segundo - Convidamos a Administradora Bárbara Godinho que escolheu o
seguinte poema, publicado no dia 17 de Janeiro:
Meu Deus e Senhor de meu amor
Agradeço-te por este dia
Por mais um milagre alcançado,
Graças à fé a resiliência no amor,
Amando e sendo amado,
Não deixando me abater pelo desespero
E nem largando os pés pelas mãos,
Mas sim ao firmar-me na fé,
De um guerreiro da paz
Que não se entrega
E leva tuas mensagens de paz,
De amor,
De fraternidade,
De solidariedade,
De compaixão,
De piedade.
E acima de tudo,
Mais perdoando que sendo perdoado;
Mais amando que sendo amado;
Mais ouvindo que falando
E mais servindo que sendo servido,
Em um amor sem fim a Ti,
A mim, A quem vier me amar,
Em um amor sem fim,
Envolto só na paz,
No amor,
No companheirismo
E no verdadeiro amar,
Pois sou testemunho da tua fé
Da tua existência
Que independe de nós,
Pois é onipotente,
Onipresente
E não depende de nós,
Mas tua mão amiga
E tua destra que nos consola nos dias amargos,
Simplesmente perdoa-nos
E é sempre misericordioso comigo,
Contigo
E em todos que acreditam na reversão
Da inversão de valores,
Na família como base da sociedade,
A comunidade unida e coesa,
Em prol do bem comum
E sempre para o social,
Onde só há Deus,
Quando houver paz e amor,
Unidos no amar verdadeiro
Que dura e perdura para toda eternidade,
No amor amando.
Miguel Moojen
Terceiro - O Administrador José Sepúlveda escolheu o poema publicado no dia
18 de de Janeiro:
Sinfonia de amor!
Da nascente jorra água pura
Da Lua nasce e brilha o luar
Da roseira nascem lindas rosas
Perfumando teu corpo para amar.
Somos eternos apaixonados
Em primavera de encantar
Nossos corpos vibram amados
Somos seres felizes em amar.
Lindas carícias que trocamos
Em momentos de alegre loucura
Há mimos e palavras que falamos
Com verdadeiro amor e ternura.
Nossos corações em sintonia
Sentem atração e simpatia
Quando longe um do outro
Deixam de bater com alegria.
Contigo, sinto o Sol dentro de mim
Porque o nosso amor tem paixão
Adoro ter-te, este sentir não ter fim
O nosso amor criou laços no coração.
Bernardina Pinto
Da nascente jorra água pura
Da Lua nasce e brilha o luar
Da roseira nascem lindas rosas
Perfumando teu corpo para amar.
Somos eternos apaixonados
Em primavera de encantar
Nossos corpos vibram amados
Somos seres felizes em amar.
Lindas carícias que trocamos
Em momentos de alegre loucura
Há mimos e palavras que falamos
Com verdadeiro amor e ternura.
Nossos corações em sintonia
Sentem atração e simpatia
Quando longe um do outro
Deixam de bater com alegria.
Contigo, sinto o Sol dentro de mim
Porque o nosso amor tem paixão
Adoro ter-te, este sentir não ter fim
O nosso amor criou laços no coração.
Bernardina Pinto
Quarto - O Administrador António Montes escolheu o poema do Blog dos
Comentadores, publicado no dia 15 de Janeiro:
Imensidão azul...
No infinito de minhas emoções lhe vi
No além-mar e imensidão azul lhe senti...
Mesmo à distância de você me compadeci
E daquele dia em diante por você eu vivi.
Sou mulher sonhadora, menina-razão
Aquela que enxerga com o coração
Vontade de carinho lhe dar...
Desejo ardente de querer e amar.
Eu vejo você sem máscara alguma
Enxergo a essência pura e cristalina
Com suas nuanças de azul e paixão
Um homem à altura de tanta emoção.
Você é mistério, prazer, e luxúria
É inteligência e arte, beleza e amor
É o meu menino, meu anjo e senhor...
Busco e lhe encontro no infinito do céu
Na imensidão das estrelas...
Só sua luz!!!
E você sempre está pronto pra mim
Sinônimo de meu paraíso azul...
Só meu ainda que por um minuto pequeno
Mas é meu seu olhar e seu amor sereno.
E do paraíso tão lindo de azul
Reluz sua alma e meu coração
Em laços somente de cumplicidade...
É paixão!
E assim como as ondas do mar cor de anil
Encontro em você mais do que esperei...
Aquele que vi e pra sempre amarei!
Gislaine Lima
Daqui expressamos os sinceros parabéns aos poetas distinguidos e o nosso
agradecimento a todos os poetas convidados para estas escolhas.
Solar de Poetas
A Administração
SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 5 a 12 de Janeiro de 2014
Conforme o propósito que temos vindo a
anunciar, instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não
só no Solar mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado
de cada semana do modo seguinte:
1) - por um Membro do Solar, a nosso
convite: Um poema a distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse período,
entre os publicados pelos poetas do Solar
2) - por um dos Administradores do
Solar: Na mesma linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar
3) - pela Coordenação deste programa:
Dois poemas, um a distinguir um Administrador e outro a distinguir um
Comentador, cortesia da Administração, como agradecimento pelo empenho e
carinho dedicados ao Solar cada semana
Primeiro - Convidamos Albertina Martins
que escolheu o seguinte poema, publicado em 9 de Janeiro:
EMOÇÕES
Cintilantes pensamentos reluzem
No sublime do ser dos corações
E vagas constantes de palavras ascendem
Como punhais de nostalgia
No âmago das recordações
E no desassossego do intimo
Amarrado por ilusões
Esta sede na memória
Do tempo do passado
Que guarda a nossa história
Como poema amado
Escrito na aventura dos amores
E nas canções da vida entoado
Amado e feliz… chorado com dores
Mas sempre sonhado…
Ai se o tempo, naquele tempo parasse
No turbilhão das emoções
E nos muitos amores sonhasse
As tantas recordações
E nos poemas contasse
Os sonhos daquelas eras
Feitos de fantasias e quimeras
Quando não se contava a idade
E tu amor eras quem eras
Nos recantos e encontros…
Nesta minha cidade
José António Ribeiro
Segundo - Convidamos a Administradora
Joana Rodrigues que escolheu o seguinte poema, publicado no dia 10 de Janeiro :
R iscados vêm teu nome e pergaminho.
I magem cruel sem tempo redimido
S eguiste a tradição da herança mátria
T ocado p´ la aventura e p´ lo carinho.
I nclito cidadão incompreendido,
D eixaste na tua vida um nobre ideal
E m troca de um destino desvanecido
S inal de um fado providencial.
S aber e competência harmonizaste
O usando defender teu galardão
U niste os corações que conquistaste
S entindo em ti o fardo e a repressão
A os corpos inocentes que libertaste.
M emória da tua história nos ficou
E nobrecida em obras realizadas
N unca ninguém as fez ou praticou.
D iante destas chagas contempladas
E m cada hora sempre retratadas
S erás o herói que a Pátria hipotecou!
Frassino Machado
Terceiro - A Administradora Bernardina
Pinto escolheu o poema publicado no dia de 9 de Janeiro:
AS PENAS DA VIDA
não são penas de escrever
são as penas da minha alma
as penas do meu sofrer
as minhas penas são escritas
há muitos anos,e com penas,
lágrimas de sangue escritas
nas noites longas e serenas
hoje sem pena escrevo as penas
com esta tecnologia
mesmo nas noites serenas
e com a minha pouca alegria
escrevo minhas penas que são dores
noites tristes noites serenas
mas são pensando sempre e apenas
na família que perdi, meus amores
Joana Rodrigues
Quarto - O Administrador António Montes
escolheu o poema do Blog dos Comentadores, publicado no dia 8 de Janeiro:
ESCOLHIDO
Percorro caminhos
que são longos
amarrado a sonhos
guardados sozinhos
na vida de ilusões
entre a saudade
e muitas emoções.
E os dias são iguais
monótonos, sem sentido
das noites tais
e madrugada
acordado pelo chilrear
da passarada
nos beirais.
Procuram a sobrevivência
aqui, ali e além
sem maleficência
ou qualquer desdém.
Encontram o que querem
ou não…
Na incessante procura
desprovidos do nada
ou daquilo que sentem serão sonhos?
Também!
Ilda Ruivo
Daqui expressamos os sinceros parabéns
aos poetas distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas convidados
para estas escolhas.
Solar de Poetas
A Administração
SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 29 de Dezembro de 2013 a 04 de Janeiro de 2014
Conforme o propósito que temos vindo a anunciar, instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não só no Solar mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado de cada semana do modo seguinte:
1) - por um Membro do Solar, a nosso
convite: A distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse período, entre os
publicados pelos poetas do Solar
2 - por um dos Administradores do Solar: Na mesma linha do anterior.
3) - pela Coordenação deste programa: Dois poemas, um a distinguir um Administrador e outro a distinguir um Comentador, cortesia da Adminis-tração, como agradecimento pelo empenho e carinho dedicados ao Solar cada semana.
Primeiro - Convidamos Solange Moreira de Souza que escolheu o seguinte poema, publicado em 3 de Janeiro:
E eu…
…e eu chegava e
sentava-me a seu lado
cuidadosamente
…e eu ali
para mim uma criança inútil
medroso no olhar covarde nas perguntas que não queria
…e eu ali a seu lado
e minha mãe tão frágil minha mãe tão pássaro ferido
minha mãe tão solitária dentro dela
minha mãe tão cheia de vozes no peito
…e eu uma criança inútil para mim
cheio de palavras sem boca
para as dizer
…e eu olhava-a e ela frágil
uma Senhora a minha mãe no entanto
uma Senhora sempre uma Senhora
mas agora calada triste tranquilamente inquieta
com lábios de rezar
…e eu devagarinho
eu colocava as minhas mãos no seu cabelo mudo
e branco
eu afagava-lhe o cabelo com as mãos primeiro
com a escova maciamente depois
eu afagava-lhe o cabelo com as minhas mãos
de criança inútil
…e eu sonhava com muita força
que as minhas mãos pudessem ter serenidade bálsamo luz
e principalmente vida o bastante
que convencesse o tempo a não magoar a minha mãe
…e eu fazia muita força para que o meu coração quase ainda
completamente menino
descesse pelas minhas mãos e inventasse um anjo milimétrico
que poisasse suavemente
sobre a cabeça da minha mãe
…e eu depois ficava parado e eu depois olhava-a e eu depois dava-lhe um abraço
com a alma leve confusa e triste
e ela a minha mãe sorria devagarinho
primeiro olhando o vazio das memórias
depois olhando docemente as minhas tentativas de sobreviver
naqueles instantes
depois a minha mãe dava-me docemente a mão fazia festas na minha mão
...e eu por momentos importante como Deus
quase adoecia de felicidade.
cuidadosamente
…e eu ali
para mim uma criança inútil
medroso no olhar covarde nas perguntas que não queria
…e eu ali a seu lado
e minha mãe tão frágil minha mãe tão pássaro ferido
minha mãe tão solitária dentro dela
minha mãe tão cheia de vozes no peito
…e eu uma criança inútil para mim
cheio de palavras sem boca
para as dizer
…e eu olhava-a e ela frágil
uma Senhora a minha mãe no entanto
uma Senhora sempre uma Senhora
mas agora calada triste tranquilamente inquieta
com lábios de rezar
…e eu devagarinho
eu colocava as minhas mãos no seu cabelo mudo
e branco
eu afagava-lhe o cabelo com as mãos primeiro
com a escova maciamente depois
eu afagava-lhe o cabelo com as minhas mãos
de criança inútil
…e eu sonhava com muita força
que as minhas mãos pudessem ter serenidade bálsamo luz
e principalmente vida o bastante
que convencesse o tempo a não magoar a minha mãe
…e eu fazia muita força para que o meu coração quase ainda
completamente menino
descesse pelas minhas mãos e inventasse um anjo milimétrico
que poisasse suavemente
sobre a cabeça da minha mãe
…e eu depois ficava parado e eu depois olhava-a e eu depois dava-lhe um abraço
com a alma leve confusa e triste
e ela a minha mãe sorria devagarinho
primeiro olhando o vazio das memórias
depois olhando docemente as minhas tentativas de sobreviver
naqueles instantes
depois a minha mãe dava-me docemente a mão fazia festas na minha mão
...e eu por momentos importante como Deus
quase adoecia de felicidade.
Nelson Ferraz
Segundo - Convidamos a Administradora Amy Dine que escolheu o seguinte poema, publicado no dia 4 de Janeiro :
O agrado
O meu rival para agradar-te, ó bela,
Teu nome em grandes letras escreveu.
Não num poema como faço eu,
Ou qual pintor em fulgurante tela.
Gravou-o em seu calçado o tal Romeu,
Julgando de bom gosto ser aquela
Sua oferenda ousada, mas singela,
Que certamente não te convenceu.
Pois é... Teu nome que em canções
serenas
Eu murmurava dedilhando as cordas
Do alaúde para mim sagrado,
Hoje (percebes?) é um rabisco apenas
A enfeitar grosseiramente as bordas
De um tênis velho, sujo e
desbotado...
Luiz Roberto Judice
Terceiro - A Administradora
Bernardina Pinto escolheu o poema publicado no dia de 2 de Janeiro:
Hoje procurei a minha estrela!
Hoje…
procurei a minha
estrela
para que me falasse
de ti
e reflectisse o
brilho
do teu olhar…
mas nada vi
neste meu incessante
procurar…
nem uma única
estrela…
encontrei sim
o negrume da noite
e a chuva a cair…
mas nada me fez
sentir…
senti-me despida
de todo o sentido
da vida…
procurei
em cada gota
de chuva
uma história…
uma razão…
uma vitória…
mas não encontrei
não…
apenas…uma
longínqua memória
de um outro “eu”.
Hoje…até a minha
estrela
se perdeu…
amanhã…quem sabe
voltará a brilhar,
como o teu olhar
no meu…
Teresa Costa
Quarto - O Administrador José
Sepúlveda escolheu entre os poemas dos Comentadores o seguinte, publicado no
dia 2 de Janeiro:
O perfume do verso
Ser poeta não é só escrever versos
é saber criar um clima de liberdade
é cevar em ti o desejo de renascer
e no deserto das ideias maltratadas
dar-te a chave do céu e do prazer
ser poeta é saber beijar as palavras
e despir-te dentro delas sem alarde
saber que o poema não voa nem arde
se a lira não afinar ao teu toque
e um único perfume o verso não tiver
Teresa Almeida
Teresa Almeida
Daqui expressamos os sinceros
parabéns aos poetas distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas
convidados para estas escolhas.
Solar de Poetas
A Administração
SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 22 a 28 de Dezembro de 2013
Conforme o propósito que temos vindo a anunciar, instituímos a escolha
semanal de poemas para serem distinguidos não só no Solar mas também no nosso
Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado de cada semana do modo seguinte:
1) - por um Membro do Solar, a nosso convite: Um poema a distinguir o poema
que mais o sensibilizou nesse período, entre os publicados pelos poetas do
Solar
2) - por um dos Administradores do Solar: Na mesma linha do anterior,
escolha entre os poetas do Solar
3) - pela Coordenação deste programa: Dois poemas, um a distinguir um
Administrador e outro a distinguir um Comentador, cortesia da Administração,
como agradecimento pelo empenho e carinho dedicados ao Solar cada semana.
Primeiro - Convidamos Enide Santos que escolheu o seguinte poema, publicado
em 26 de Dezembro:
Luz das noites
Choro em silêncio
Por uma ausência
Que habita
O ventre do meu pensamento
Vejo a espaços
O encanto da sua imagem
Que me dá luz
Nos lugares escuros
Quando da minha passagem
Habita distante
Nas noites longas e caladas
Exala o vapor das vielas
Onde se esconde envergonhada
Ouço o passar das horas
Vagarosas onde tenho a sua figura
E num clarão
Acende-se a luz noturna
Ouço o silêncio do marujar
Que na escuridão
Exala o hálito
Das nuvens passageiras
Pousam leves e delicadas penas
Das notívagas aves mensageiras
Que me dão certezas e lucidez
Para que nas noites de luz e das coisas
Serem armas da minha alma aventureira
Carlos Fernando Bondoso Bondoso
Segundo - Convidamos a Administradora Bárbara Godinho que escolheu o seguinte poema, publicado no dia 27 de Dezembro:
Ele sorria
Sentado naquele banco vermelho do jardim
Florido por belas orquídeas e rosas,
Ele sorria...
Estava só, mas sorria!
Para quem sorriria ele assim tão feliz,
Talvez para a amada distante fisicamente,
Mas presente nos seus pensamentos!
E ele sorria...
Numa expressão enlevada,
E deixava que a imagem dela,
Como feixe de luz,
Invadisse a sua mente,
Beijasse o seu coração
E se aconchegasse na sua alma!
Indiferente a tudo e todos
Ele continuava a sorrir
Em êxtase,
Fascinado com o seu sentir!
No seu silêncio
Ausente do mundo,
Sua essência, vivia momentos
De empolgante felicidade.
E ele sorria...
José Carlos Moutinho
Terceiro - O Administrador José Sepúlveda escolheu o poema publicado no dia 27 de Dezembro:
Onde estás?
Procuro e não te encontro,
Serei eu um ser tonto,
Procuro-te em todo o lado,
Neste mundo desalinhado,
Onde estás Esperança,
Será que errei na dança,
Nesta procura de sentimentos,
Um rumo, estou em desalento,
Está a devorar-me por dentro,
Já não aguento,
Onde te encontras,
Tu que sonhas,
Tu que vives e sentes o viver,
Faz-me renascer,
Será que não me olhas,
Ei, tu aí,
Sim, sou eu e estou aqui,
Será que notarias em mim,
Será que sou invisível, assim,
Quero-te chegar,
Alcança-me,
Preciso que me venhas salvar,
Vem Esperança,
Diz-me,
Como sair desta dança,
Porque esta não sei dançar,
Quero outra que me faça pular,
Quero outra que me faça sentir alegria,
Quero outra que me faça a ti chegar,
Para com ela te amar.
Maria do Mar
Quarto - A Administradora Aurora Maria Martins escolheu o poema do Blog dos Comentadores, publicado no dia 26 de Dezembro:
Atemporal
Os dias os meses
Os anos de uma vida.
Mas não consegue
Marcar
Um amor que fica.
Esse se perde no Tempo e no espaço.
É atemporal.
Esconde-se,
Camufla e aloja,
Dentro de um
Coração.
Ali ele reside.
Como a um
Temporal,
Vem forte e
Depois se acalma.
A calma vem,
Do que foi vivido,
E não é mais.
Mas a alma,
Que tudo sente,
Revive e vive,
Este amor,
Impermanente,
Mas tão presente.
Às vezes quieto,
Outras vezes,
Intempestivo.
Solange Moreira
Daqui expressamos os sinceros parabéns aos poetas distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas convidados para estas escolhas.
Solar de Poetas
A Administração

SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 15 a 21 de Dezembro de 2013
Conforme o propósito que temos vindo a anunciar, instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não só no Solar mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado de cada semana do modo seguinte:
Primeiro - por um Membro do Solar, a nosso convite: Um poema a distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse período, entre os publicados pelos poetas do Solar
Segundo - por um dos Administradores do Solar: Na mesma linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar
Terceiro - pela Coordenação deste programa: Dois poemas, um a distinguir um Administrador e outro a distinguir um Comentador, cortesia da Administração, como agradecimento pelo empenho e carinho dedicados ao Solar cada semana
Primeiro - Convidamos Elia Morais Araújo que escolheu o seguinte poema, publicado em de Dezembro:
Feliz Natal
Unamo-nos todos como irmãos
Demos a todos nossas mãos
É essa a força que nós temos!
Há mais de dois mil anos, nasceu
Numas parcas palhas deitado,
Foi mais tarde crucificado
E só por amor, por nós morreu.
Pediu-nos para nos amarmos,
E, para sempre O lembrarmos,
Deu-nos a todos sua Mãe.
Hoje, cantemos-lhe os parabéns,
Esquecendo todos os bens.
Feliz Natal! Muita Paz! Amem!
© Acácio Costa
Segundo - Convidamos a Administradora Maria do Mar que escolheu o seguinte poema, publicado no dia 20 de Dezembro:
Ternura
Sinal no céu.
Estrela de honra,
Príncipe da paz.
Canção sobre um berço,
Oh! Natal, Natal de Amor!
Tempestade de ternura.
Deus criou um anjo,
Atribui mãos angelicas
Voz celestial,
Amor no coração,
Força de sentimentos.
Palavras vestiram a Terra.
Expôs a verdade,
Poder de ternura,
Olhar de quem vê,
Coração de quem vem,
Quero…
Essa ternura também!
Céu Pina
Terceiro - A Administradora Bernardina Borrecho escolheu o poema publicado no dia 17 de Dezembro:
É Natal!
que em cada esquina há um mendigo
em cada soleira um sem abrigo…
é tempo… porque é Natal…
o tempo de lembrar o desigual…
ah, pois!...
porque no resto do ano
o pobre não precisa de comer…
na constante correria da vida
no dia-a-dia
ninguém tem tempo a perder.
Vamos nós lá entender!!!
Agora sim… todos se querem redimir…
é Natal.
“Todos se lembram”
de quem nada tem
e daqueles que não têm…
…ninguém.
Agora… todos têm bom coração
e estão prontos a estender a mão!!!
E porquê Afinal…?
porque simplesmente
é Natal!
Quarto - A Administradora Aurora Maria Martins escolheu o poema do Blog dos Comentadores, publicado no dia 18 de Dezembro:
Natal e pichações do mundo
O espírito... ninguém alcançou...
A alma continua limpa...
Ainda posso ver as cores da árvore de natal!
Alma pichada sofre...
Porque alma é o miolo da gente.
O mundo pichou as ideias,
Tão, originalmente, coloridas
Na nascente...
A alma ainda tem
As cores do primeiro momento:
Alma de cores
De transparência feita...
Sem pontos, traços, rabiscos,
Alma de nada feita...
Ingênua e virgem...
Alma de Natal, sempre!
Daqui expressamos os sinceros parabéns aos poetas distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas convidados para estas escolhas
Solar de Poetas
SEMANALMENTE… um Poema!
Semana de 30 de Novembro e 07 de
Dezembro de 2013
Conforme o propósito que temos vindo a anunciar, instituímos a escolha semanal de poemas para serem distinguidos não só no Solar mas também no nosso Blog, que serão escolhidos de Domingo a Sábado de cada semana do modo seguinte:
1)- por um Membro do Solar, a nosso convite: Um poema a distinguir o poema que mais o sensibilizou nesse período, entre os publicados pelos poetas do Solar
2) - por um dos Administradores do Solar: Na mesma linha do anterior, escolha entre os poetas do Solar
3) - pela Coordenação deste programa: Dois poemas, um a distinguir um Administrador e outro a distinguir um Comentador, cortesia da Administração, como agradecimento pelo empenho e carinho dedicados ao Solar cada semana.
Primeiro - Convidamos Albertina Martins que escolheu o seguinte poema, publicado em 6 de Dezembro:
A navegar com poesia...
Na voz enrouquecida pelo silêncio.
Não tenho velas nem a força do vento,
Tenho nos cascos da caravela que passa
O salgar de uma paixão que o mar abraça,
Na rota um horizonte de peito irrequieto.
Salgas-me a proa com inventos e intentos…
Não quero apenas…quero-te intensamente.
Procura-me no desnorte dos nossos tempos
Há um lugar que é nosso… nesse horizonte…
Segundo - Convidamos a Administradora Maria do Mar que escolheu o seguinte poema, publicado no dia 6 de Dezembro:
Poesia selvagem
E não sou um selvagem,
um bicho perdido na densa floresta
Não sou a poluída vegetação de uma vida nómada,
perdido nas mudanças que um ser errante
Ser sem imagem…
Ser que não presta…
Ser gritante…
Eu não sou o animal que se baba pela cegueira de ti,
por entre arbustos de intrigantes espinhos.
E não sou o peganhoso ser das profundezas,
de um oceano que não me aceita
Ser que não sorri…
Ser sem certezas…
Ser que a vontade rejeita…
Eu não sou aquela ave de bico com dentes,
que voam os céus em chamas
Eu não sou um abutre em carne putrefacta,
comendo o suco da saliva envenenada
Ser nascido de mil sementes
Ser que se maltrata
Ser que ama o nada
Eu não sou… Esse horrível ser que vos povoa
Seria um deus menor… Pior que o demo
Eu não sou… Pois teria uma imensidão de pecadoras famintas
Que me acompanhariam pelo meu mundo sem amor
Ser sem alma… Nem má, nem boa
Ser de corpo frio… Se tremo
Ser sem sentimento, sem dor
Eu não sou…
Se fosse…
Não estaria aqui na minha alegria
Não declamaria
Não sorria
Eu sou quem sou…
Sou sim, um animal que ama a poesia
um bicho perdido na densa floresta
Não sou a poluída vegetação de uma vida nómada,
perdido nas mudanças que um ser errante
Ser sem imagem…
Ser que não presta…
Ser gritante…
Eu não sou o animal que se baba pela cegueira de ti,
por entre arbustos de intrigantes espinhos.
E não sou o peganhoso ser das profundezas,
de um oceano que não me aceita
Ser que não sorri…
Ser sem certezas…
Ser que a vontade rejeita…
Eu não sou aquela ave de bico com dentes,
que voam os céus em chamas
Eu não sou um abutre em carne putrefacta,
comendo o suco da saliva envenenada
Ser nascido de mil sementes
Ser que se maltrata
Ser que ama o nada
Eu não sou… Esse horrível ser que vos povoa
Seria um deus menor… Pior que o demo
Eu não sou… Pois teria uma imensidão de pecadoras famintas
Que me acompanhariam pelo meu mundo sem amor
Ser sem alma… Nem má, nem boa
Ser de corpo frio… Se tremo
Ser sem sentimento, sem dor
Eu não sou…
Se fosse…
Não estaria aqui na minha alegria
Não declamaria
Não sorria
Eu sou quem sou…
Sou sim, um animal que ama a poesia
José Alberto Sá
Terceiro - A Administradora Bernardina
Pinto escolheu o poema publicado no dia 5 de Dezembro:
Ao luar
Sentados ao luar,
abraçados,
contemplando o mar
no nosso amor refugiados,
sonhando quimeras, futuras.
Luz das almas
reflectia-se na calmaria das águas,
serenas, lânguidas,
de promessa de ânsia,
mágoas distanciando
em beijos ardentes
meditando pela noite
anelando que seria já.
Sombra não era,
apenas o desejo de estarmos,
sermos corpos afeiçoados
de amor num só.
O sol atrasar-se-ia.
O luar, em voo, era nosso,
Apenas nosso.
José Lopes da Nave
Quarto - A Administradora Aurora Maria Martins escolheu o poema do Blog dos Comentadores, publicado no dia 4 de Dezembro:
Alma sofrida
Gostava de escrever um poema,
Feito do sangue das minhas veias,
Um Poema vibrante, alma a meias,
Que remexesse a vida como tema.
Gostava de sentir a vida como lema
De ancas remexendo à luz das teias,
Fogueiras de sons , crepitantes ceias,
Saudades, Abraços e Beijos e poema.
Gostava de escrever meus enganos,
Pintar a cor das minhas gargalhadas,
Gostava de pintar o choro do vento.
Enfim, poetar com sangue os danos,
Que a vida causou pensando nadas,
Que englobasse o meu sofrimento!
Conceição Roseiro
Daqui expressamos os sinceros parabéns aos poetas distinguidos e o nosso agradecimento a todos os poetas convidados para estas escolhas.
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